Monira Bicalho; Eduardo Amorim. 2022. Beilschmiedia angustifolia (Lauraceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora e Funga do Brasil, 2022), com distribuição: no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Santa Maria Madalena e Teresópolis.
Árvore com até 10 m de altura, endêmica do estado do Rio de Janeiro. Ocorre na Mata Atlântica, em fitofisionomias de Floresta Ombrófila. Apresenta EOO igual a 4011km² e AOO igual a 36km². Apesar dos baixos valores de EOO e AOO poderem enquadrá-la como ameaçada, os registros conhecidos estão localizados em Unidades de Conservação, inclusive de proteção integral, e/ou em áreas preservadas. Somado a isto, não existem dados de declínios populacionais para aplicação de outros critérios. Assim, a espécie foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (expedições botânicas direcionadas a buscar pela espécie na localidade típica e em outras localidades próximas são necessárias para aumentar o conhecimento sobre sua distribuição e dinâmica populacional) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.
Transcorridos mais de 5 anos após a última avaliação da espécie.
Ano da valiação | Categoria |
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2017 | EN |
Descrita em: Recueil Trav. Bot. Néerl. 35: 875, 1938. Beilschmiedia angustifolia se destaca por suas folhas estreitamente elípticas. As larguras das folhas de B. angustifolia são geralmente 1/4, no máximo 1/3, do comprimento da lâmina, enquanto a largura da lâmina na maioria das outras espécies do sudeste brasileiro corresponde a 1/2 do comprimento ou mais (Nishida, 1999). Popularmente conhecida como tapinhoã no Sudeste (Flora e Funga do Brasil, 2022).
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Parque Estadual do Desengano, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional da Tijuca e Reserva Biológica do Tinguá. |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |